Tenho tido copiosos sonhos singulares,
olhos castanho pra chamar de meus,
um par apenas, não mais que isto,
castanhos que me levam a enxergar o breu.
Foi-se o tempo em que o mundo era meu,
hoje sou dono de meia duzia dos sonhos
andando em vestígios de problemas vãos.
Acordar é como usar meias em pleno verão.
O calor é enfadonho e estou sozinho,
não se dorme nas chamas,
meu olhos castanhos estão sem par.
Nu no Verão,
Não, não me verão.